O Instituto Oswaldo Cruz confirmou a presença do verme causador da meningite eosinofílica em amostra de caramujo coletada em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.
Uma morte pela doença aconteceu na cidade, em 22 de abril, o que levou a Secretaria Municipal de Saúde a solicitar os exames.
Foram coletados caramujos em diferentes pontos do bairro Ipiranga, onde o morador contraiu a infecção. O verme causador da doença foi descoberto em caramujo aquático do gênero Pomacea, conhecido popularmente como lolô ou aruá.
A infecção nos seres humanos acontece quando as pessoas ingerem um caramujo infectado ou o muco liberado por ele, contendo as larvas do verme.
Por isso, é importante lavar bem legumes, frutas e verduras, antes de consumir esses produtos. É importante também só ingerir água tratada ou filtrada.
Segundo a Fiocruz, na maioria dos casos, o paciente se cura espontaneamente. Porém, o acompanhamento médico é fundamental para evitar a forma grave da doença, que pode levar à morte.
Dor de cabeça é o sintoma mais comum. Rigidez da nuca e febre também são comuns. Alguns pacientes apresentam ainda distúrbios visuais, enjoo, vômito e sensação de formigamento ou dormência.
Procurada pela reportagem, a Secretaria Estadual de Saúde disse que não foi notificada sobre o caso, mas que está enviando uma equipe técnica para apurar com a Vigilância Epidemiológica de Nova Iguaçu a situação no município.
Edição: Vitoria Elizabeth / Fran de Paula
© Rádio Agência Nacional
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