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Instituto de Traumatologia e Ortopedia tem aumento de 44% nas doações

O INTO, Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia, no Rio de Janeiro, atingiu a marca de 1.500 doações de tecidos musculoesqueléticos, que incluem ossos, tendões, meniscos e cartilagens.ebc Sua Saúde Em Primeiríssimo Lugar!ebc Sua Saúde Em Primeiríssimo Lugar!

O Instituto prevê ainda um recorde na captação de globos oculares e estima que, até o fim do ano, este número seja o maior desde a inauguração do Banco de Olhos, em 2013. Até a agora houve um total de 332 captações.  

Atualmente, o INTO é a única instituição do Estado a abrigar um banco de pele, de córneas e de tecido musculoesquelético.  

No mês do Setembro Verde, que ressalta a importância da doação de órgãos e tecidos, a instituição comemora o aumento das captações. Houve um crescimento de 44% nos primeiros oito meses do ano, na comparação com o mesmo período do ano passado.  

As doações captadas atendem a demanda por transplantes em todo o país. O chefe do Banco de Tecidos do INTO, Rafael Prinz, destaca a importância da atitude das famílias que são fundamentais no processo de doação.  

O transplante de córnea possibilita o retorno da visão para muitas pessoas. Os tecidos músculo esqueléticos doados tem aplicação em uma série de condições, como explica Rafael Prinz.  

Isaac Bertolino, de 18 anos, precisou fazer um implante na tíbia, principal osso da perna, depois que foi diagnosticado com osteossarcoma, um tumor ósseo maligno, que atinge com mais frequência crianças, adolescentes e jovens adultos. Graças ao gesto de uma família doadora, Isaac não perdeu a mobilidade e hoje consegue fazer as atividades que sempre gostou. 

Apesar do aumento expressivo, o INTO ressalta que a conscientização sobre a importância da doação de órgãos e tecidos continua sendo fundamental, já que o índice de recusa familiar ainda é grande. 

Dados do Registro Brasileiro de Transplantes mostram que, no primeiro semestre de 2023, 33% das famílias de potenciais doadores notificados no estado do Rio de Janeiro não autorizaram a doação. No Brasil, o número chegou a 49%.